segunda-feira, 27 de julho de 2009

Longe de ser real

Os momentos singelos,
vão se apagando ao cair da noite
Deixando aquele ar aguçado,
o doce veneno esconde a delicadeza de cada expressão.
Atraídos por um magnetismo, afanados pelo destino...
De que adianta profanar, em prol desse desconhecido até então
Se contra os senhores sentimentos,
coisinhas estranhas com a qual nos defrontamos;
Que ilude, transporta para um mundo longínquo...
Uma vez estando lá, difícil sair dele, a passagem parece só de ida.
Deixo assim subentendido... Sutil devaneio, se foi.
Agora melancolia, antes utopia...
a qual pensei finalmente ter encontrado.
Tão desmedida fui, por hora fugi da realidade.
Bom enquanto estava nessa utopia dos realistas,
mais tarde conheci a realidade dos sonhadores e
vou deixando assim subentendido.

Esta postagem tbm se encontra no blog: http://srtajhennyxsrluz.blogspot.com/
Visitem espero q gostem!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Desabafo, lamento mesmo

Sempre acreditei fielmente que poderia mudar muitas coisas, ou pelo menos que poderia influenciar para que tal acontecesse, mas a realidade é outra, quando se depara com algo tão implícito, é porque é... e ponto, quase não se tem explicação, procuro a explicação o por que para chegar a uma solução, mas desta vez não há solução, é tudo tão lógico e óbvio, que chega ser uma atitude insana.
Os sentidos estão perdidos neste momento, basta esperar que o tempo recupere os esforços desperdiçados, as atitudes tomadas já não podem ser amenizadas, a solução para remediar a decepção é abandonar o que pensei nesse meio tempo e dizer um não a todo esse cinismo; quando não se enxerga o que está se arrastando em sua frente, praticamente lhe dizendo olhe para mim, e observe o quanto inocente foi.
Pensamentos infatigáveis, que tendem apenas a piorar, essa é a sensação de quando não se pode fazer nada perante um fato, não pode ser desfeito, intocável, olha-se como se fosse um sonho seu distante vivido por outra pessoa e se descobre que não se pode ter aquilo em que acreditou que algum dia chegaria, como algo tão singelo e puro, já não existe nem mesmo em sonho, tão pouco em realidade...a expectativa se foi, a esperança da existência de algo incomum se perdeu no tempo. Posso contribuir para a mudança de muita coisa sim, mas não posso mudar o que os outros sentem.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Difícil manter-se seguro

Talvez essa nossa dádiva chamada de vida, seja mesmo assim, abre-se mão de certas coisas, para construir algo melhor. Tão ávidos ao que está por vir, sendo que o futuro é algo tão incerto, o seu amanhã pode estar ligado, de certo modo, ao de outro e assim, aquilo que foi construído com tanto suor, pode ser destruído pela interferência do mesmo. Quais seriam as chances de tudo ser perfeito, o quanto teria de deixar de lado, para que pudesse investir e tornar algo inabalável, algumas pessoas fazem isso, deixam de lado sua vontade, para ceder as de outrem e manter a visão de algo perfeito.
Pior que submeter-se a vontade alheia é deixar de lutar pelo que se quer, por sua razão, apenas por que sabe que ela está certa, mas logo vemos que mesmo a razão não sabe de tudo, nem mesmo conhece tudo, o ser humano é em alguns as aspectos limitado sim, até que se prove o contrario, bom mesmo seria fazer uma média entre razão e emoção ou quem sabe fundi-las, fazer uma mistura homogênea...que beleza em...(rs)
Quanto ainda se tem que abrir mão, para ser diferente, qual é o preço...quando a escolha é feita, não se sabe quais podem ser os supostos prejuízos, "toda ação tem uma reação" não é mesmo, assim como as escolhas fazem parte dela,
espero ter feito a melhor escolha.

domingo, 12 de julho de 2009

O nó do afeto

"Em uma reunião de pais, numa escola, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos, recomendando que se fizessem presentes o máximo de tempo possível. Ela entendia que. embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar às crianças.
Ela ficou surpresa quando um pai se levantou e explicou que e
le não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque quando saía cedo para trabalhar, o filho ainda dormia. Ao voltar, já era tarde e o garoto não estava mais acordado. Explicou que trabalhava assim para prover o sustento da família, mas que isso o deixava preocupado, por não ter tempo para seu filho. E que todas as noites o beijava, ao chegar em casa, e fazia um nó na ponta do lençol. quando o filho acordava e via o nó, sabia que seu pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A direto
ra emocionou-se com aquela história e ficou sabendo que o menino era um dos bons alunos da escola.
Aquele pai havia encontrado a sua maneira de se comunicar com o filho, simples e calorosa. O filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.

Muitas vezes, simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol velem muito mais do que palavras vazias. É por essa razão que um b
eijo revestido de afeto cura uma dor de cabeça, um arranhão no joelho, o medo do escuro. As crianças podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor."

>>ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL - Ruth Mylius Rocha (SENAC)<<

Ocasionalmente me deparei com este texto enqto estudava, espero que tenham gostado...



Que estes exemplos não sirvam apenas como um meio de repreender os pais, mas como uma reflexão de como seremos como futuros pais, quem sabe...

sábado, 11 de julho de 2009