domingo, 12 de julho de 2009

O nó do afeto

"Em uma reunião de pais, numa escola, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos, recomendando que se fizessem presentes o máximo de tempo possível. Ela entendia que. embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar às crianças.
Ela ficou surpresa quando um pai se levantou e explicou que e
le não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque quando saía cedo para trabalhar, o filho ainda dormia. Ao voltar, já era tarde e o garoto não estava mais acordado. Explicou que trabalhava assim para prover o sustento da família, mas que isso o deixava preocupado, por não ter tempo para seu filho. E que todas as noites o beijava, ao chegar em casa, e fazia um nó na ponta do lençol. quando o filho acordava e via o nó, sabia que seu pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A direto
ra emocionou-se com aquela história e ficou sabendo que o menino era um dos bons alunos da escola.
Aquele pai havia encontrado a sua maneira de se comunicar com o filho, simples e calorosa. O filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.

Muitas vezes, simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol velem muito mais do que palavras vazias. É por essa razão que um b
eijo revestido de afeto cura uma dor de cabeça, um arranhão no joelho, o medo do escuro. As crianças podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor."

>>ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL - Ruth Mylius Rocha (SENAC)<<

Ocasionalmente me deparei com este texto enqto estudava, espero que tenham gostado...



Que estes exemplos não sirvam apenas como um meio de repreender os pais, mas como uma reflexão de como seremos como futuros pais, quem sabe...

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